Sabe aqueles clichês do tempo de nossos avos 'a vida é uma caixinha de surpresa' ou 'aqui se faz, aqui se paga'? Pois é, também achava obsoleto, mas, a cada dia que passa vejo o quão rejuvenescidos estão. De fato há um enigma circunvizinhando nossa vida, segredos as vezes jamais revelados, vários pontos de interrogação que nos deixam um tanto frustrados, pois o ser humano necessita de respostas, se possível, imediatas, para suas perguntas complexas. Uma conquista aqui, outras tantas alí, derrotas acolá, e assim o sujeito vai crescendo, ou descrecendo conforme a circunstância, rompendo a linha teórica da vida, nem sempre a perda é transformada em vitória, ou vice-versa. A crença de que diante das turbulências diárias, coisas boas virão, não é uma boa justificativa, entretanto, aparece surpreendendo o mais cético de todos, lembra-se do ponto de interrogação? Eis a vida e suas surpresas inerentes.
Creio que tudo está devidamente encaixado, pré determinado, ano, mês, dia, hora, minutos, segundos, centésimos, assim como acredito na capacidade que todos nós carregamos inseparavelmente de se redimir, seja qual for a situação, ocasião.
sexta-feira, 24 de agosto de 2012
TRISTE REALIDADE...
Vejo a política apenas como reflexo de uma
realidade escrita por todos, entre omissões, desrespeito,
individualidades. Não pensemos que a política, ou por meio dela, vai
resolver as mazelas generalizadas impostas por gerações desinteressadas,
ou mesmo revestidas por uma casca de egoísmo intrínseco que prolifera a
miséria por todos os lados. O correto deu lugar ao 'jeitinho
brasileiro' tão aplicado
pela maioria,
aliás, essa mesma maioria é aquela que no alto de sua prepotência
desqualificada cobra providências com propriedade tão desvalorizada
quanto promessas de campanha eleitoral. O furão da fila, o vizinho
egocêntrico, o motorista que não respeita o motociclista, vice-versa, o
ciclista que não respeita o pedestre, vice-versa, o sujeito que pratica o
secular escambo com vereador, seja por dinheiro, dentadura, consultas
médicas, sacas de cimento, etc, enfim, são inúmeros exemplos que
poderiam ilustrar ainda mais meu ponto de vista. Esse egoísmo podre e
repugnante que atrasa o desenvolvimento, que sente-se pequeno diante das
mudanças que visam o bem estar coletivo, vide as faixas exclusivas na
Av. Bezerra de Menezes(comerciantes e alguns motoristas contestam), além
da extrema falta de consciência das pessoas que se limitam a apenas
cobrar, cobrar, contrariando a lógica, ou seja, fiscalizar, afinal,
pagamos impostos, salários dos parlamentares, despesas dos mesmos.
Enquanto o povo não revisar suas atitudes, compreender que política não
depende dos políticos unicamente, NADA VAI MUDAR, aí sim, tornando
impossível a mudança tão sonhada, e difundida.
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